“1
Ó Rio de Lessa,
Como corres manço;
Se eu tiver descanso,
Em ti se começa.
2
Sempre socegados
Vão teus movimentos:
Não te turbam ventos,
Nem tempos mudados.
3
Corres por arêas,
E bosques sombrios:
Não te turbam rios,
Nem fontes alhêas.
(…)”
— Francisco de Sá de Meneses, 1.º conde de Matosinhos
in https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Sá_de_Meneses,_1.º_Conde_de_Matosinhos, [1jan2018]
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Francisco de Sá de Meneses, 1.º Conde de Matosinhos
Pela ortografia arcaica, Francisco de Sá de Menezes.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Conde de Matosinhos)
(...)
Dados genealógicos
Era filho de João Rodrigues de Sá, "o Velho", poeta do Cancioneiro Geral, muito erudito, poliglota e tradutor de obras clássicas, e de Camila Noronha, filha de Martinho de Castelo Branco, primeiro conde de Vila Nova de Portimão [3].
Era irmão de Pantaleão de Sá de Meneses, capitão de Sofala, e primo do seu homónimo Francisco de Sá de Meneses, poeta épico que escreveu Malaca Conquistada.
Casou-se em primeiras núpcias com Ana de Mendonça, filha de Aires de Sousa, comendador de Alcanhede de Santarém, e em segundas núpcias com sua sobrinha-prima Catarina de Sá, filha de João Rodrigues de Sá, "o Moço”, vedor da Fazenda do Porto, comendador de Cristo e senhor de Aguiar. De ambos não deixou descendência [4].
Segundo D. Luís Gonzaga de Lancastre e Távora, investigador e ilustre genealogista, apesar de D. Francisco não ter descendentes directos, o título de Conde de Matosinhos não se extinguiu com a sua morte, dado que a “a outorga daquele título fora feita em vidas e tendo em conta a adopção que o Conde fizera de seu sobrinho João de Sá e Menezes, como seu “herdeiro natural”, tendo por essa razão o mesmo título sido reabilitado na sua pessoa, apesar de não confirmado por alegação de oposição interposta pela Câmara de Matosinhos. Por tal motivo e enquanto o assunto não foi sentenciado, João de Sá e Menezes foi titulado Conde de Penaguião, com a mesma antiguidade que teria como Conde de Matosinhos”. Nesse sentido, conclui o genealogista, “em 1599, a causa erguida pela Câmara de Matosinhos foi julgada improcedente, razão por que ao Conde de Penaguião foi confirmado o seu senhorio da mesma maneira que o tinham tido os seus ascendentes desde finais do século XIV.”
[3] e [4] Bibliotheca lusitana historica, Diogo Barbosa Machado, A. J. da Fonseca, 1747, p. 247in https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Sá_de_Meneses,_1.º_Conde_de_Matosinhos, [1jan2018]