FESTA DA MARRÃ
Parada do Bispo celebrou Santa Eufémia
17/11/2017
«Eu também acredito em Cristo, eu sou baptizada», disse ela
Eufémia quer dizer que falou bem; e de Santa Eufémia se diz que perante a possibilidade de não ser martirizada, gritou diante dos verdugos: «eu também acredito em Cristo, eu sou baptizada». E acabou por ser mártir, no sentido que esta palavra tem, perante a morte violenta pela fé, não rejeitando a palavra para outros actos iguais nos efeitos, mas diferentes nos motivos.
Santa Eufémia é venerada em Parada do Bispo, freguesia do concelho de Lamego, mas por quem há muita veneração em várias outras paróquias de Portugal, e foi lembrada no dia 1 de novembro corrente na paróquia acima enunciada.
Desde muito cedo começaram a chegar os romeiros, ao que se ouve por ali, com diversos motivos para uma presença que vai desde a «marrã», carne de porco assada no momento e na brasa ao ar livre, aos biscoitos e outros artigos que fazem de uma festa uma feira de utilidades ou simples bugigangas. A pé vão muitos de Lamego e outras terras mais vizinhas; outros vêm de Resende, e do outro lado do rio Douro, de mais longe ou de mais perto se procura o caminho que leva à Capela do lugar, onde há a possibilidade de participar da Eucaristia, receber os sacramentos da Reconciliação e Comunhão, cumprir a promessa feita, mostrar em figuras de cera a dificuldade que foi vencida graças a Santa Eufémia; e ninguém ouse duvidar de uma coisa e/ou da outra.
Numa Capela renovada sob a orientação do Pró-Vigário da Diocese, Pe. João Carlos Morgado, veio ele para a Missa Solene, mas a viagem feita de Tabuaço para Parada seria mais célere se o deixassem passar no sentido da estrada da Régua para Parada, mas, ordens são ordens e estas obrigaram-no a mais uns quilómetros e uns minutos no horário previsto.
E na homilia esperada, teve ocasião de explicar algo do que se fez e do que se valorizou no todo da Capela; deteve-se, de modo particular, na explicação de quatro pinturas nas paredes interiores, que pretendem mostrar a posição do homem perante a fé, a sociedade cristã, a vida e a morte. Pessoalmente, nada recordo da minha presença em 1974, pelo que não posso debruçar-me sobre a comparação de um passado já esquecido e um presente que não era o motivo da minha presença ali.
Na homilia da missa a que presidiu, o Pe. João Carlos Morgado debruçou-se, primeiramente, sobre a Solenidade de Todos os Santos, que historiou nas suas origens e onde os Santos se notabilizaram pela sua fé e virtudes; mas não escondeu a grande realidade de muitos que «morreram sem saber que o eram (santos)», mas constituem a «multidão inumerável que ninguém podia contar», de que falava a primeira leitura da Missa.
Santa Eufémia está neste rol, o dos que não foram canonizados pela Igreja, mas que o povo cristão «canonizou» e, agora, celebra, com festas aqui e ali, sobretudo a Norte do Tejo e mais incidência nas zonas da Beira; digamos, mesmo, que talvez seja a Santa que, no nosso Portugal recebe mais afluência de devotos e peregrinos que dela se lembram nos momentos difíceis da vida.
A tarde continuou e os feirantes também; a Capela continuou aberta para que todos pudessem pedir ou agradecer o que a vida lhes proporcionou no carácter religioso das romarias populares; alguns disseram que voltariam no próximo ano se a vida deixar; outros fazem outros votos, mas todos se sentem atraídos pela pessoa e vida de Eufémia, aquela que soube falar bem e a todos deixou a palavra tão necessária nos tempos de hoje: «eu também acredito em Cristo, eu sou baptizada». Nem todos a ouviram, bom será que todos a vivam no seu dia-a-dia; Eufémia a disse e a deixou aos que, agora, fazem parte do grupo dos seus amigos; e estes não a esqueçam, digam-na sem medo ou vergonha, e ponham-na em prática na vida de sempre.
Padre Armando Ribeiro, in Voz de Lamego, ano 87/50, n.º 4436, 14 de novembro de 2017
in https://diocesedelamego.wordpress.com/2017/11/17/parada-do-bispo-celebrou-santa-eufemia/
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[c.nov.2018]
DIA DAS BRUXAS - HALLOWEEN
O Dia das Bruxas, ou Halloween, é celebrado anualmente na noite de 31 de outubro.
Neste dia, as crianças mascaram-se com visuais assustadores e percorrem as ruas em grupo, batendo de porta em porta a pedir guloseimas às pessoas.
Quando a porta abre devem dizer "doçura ou diabrura?". Se as pessoas não lhes derem doces ou guloseimas, as crianças têm permissão para fazer uma travessura.
Origem do Dia das Bruxas
O Dia das Bruxas é uma celebração pagã, que surgiu há mais de dois mil anos. Teve origem com o povo celta, que festejava no seu calendário o fim do verão, o início do Ano Novo e as boas colheitas do ano. A comemoração original chamava-se Samhain, que significa "fim de verão".
Anos depois, no Reino Unido, a data passou a marcar o Dia de Todos os Santos, daí ter surgido o nome Halloween, pois este resulta da junção dos termos hallow, que significa "santo", e eve, que significa "véspera".
Dia das Bruxas em Portugal
Portugal não tem uma tradição tão forte neste dia como os Estados Unidos e o Reino Unido, mas também se celebra o Halloween no nosso país, sobretudo pelas crianças e jovens, que saem às ruas para fazer travessuras.
Em Montalegre realizam-se encenações especiais neste dia e em todas as sextas-feiras treze do ano. Logo pelo início de outubro as lojas de roupa apresentam fatos de Halloween à venda, enquanto algumas montras são decoradas com abóboras e teias de aranha.
in https://www.calendarr.com/portugal/dia-das-bruxas/
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[c.nov.2018]
DIA DE TODOS OS SANTOS
O Dia de Todos os Santos é comemorado anualmente a 1 de novembro em honra aos santos conhecidos e desconhecidos, mártires e cristãos heroicos celebrados ao longo do ano.
Neste dia é também celebrado (por antecipação) o dia dos Fiéis Defuntos, que se celebra a 2 de novembro.
Origem da Celebração do Dia de Todos os Santos
A origem do festa remonta ao século II, quando os cristãos começaram a honrar os que tinham sido perseguidos e martirizados por causa da sua fé.
Foi o Papa Gregório III que no século VIII dedicou uma capela em Roma a todos as pessoas que tinham vivido uma existência de acordo com o Evangelho e por isso eram consideradas santas. Ele também ordenou que a solenidade fosse celebrada a 1 de novembro.
Tradições do Dia de Todos os Santos
Este dia é dedicado a homenagear todos os que já partiram. Por norma, as famílias portuguesas enfeitam as campas dos seus familiares nos cemitérios e ao longo do dia primeiro de novembro visitam os cemitérios para deixar ramos e velas nas lápides. Antes da visita ao cemitério, realizam-se missas nas paróquias e em seguida, faz-se uma procissão até ao cemitério.
No dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos, nos países anglo-saxões, existe a crença de que as almas dos mortos descem à terra nos locais de nascimento.
Por isso, à noite festeja-se o Dia das Bruxas ou Halloween (nome pelo qual é conhecida a noite das bruxas a nível mundial).
O dia 1 de novembro também é conhecido como o Dia de Pão por Deus, uma data muito aguardada pelas crianças, que saem às ruas com um saquinho a fim de recolher ofertas, como castanhas, nozes, figos e doces.
Feriado de Todos os Santos
O Dia de Todos os Santos é um feriado nacional. Este dia deixou de ser um feriado nacional em 2013, mas o Governo retomou-o em 2016, por acordo com a Santa Sé.
in https://www.calendarr.com/portugal/dia-de-todos-os-santos/
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[c.7.nov.2020]
DIA DE PÃO POR DEUS
O Dia de Pão por Deus verifica-se a 1 de novembro.
É no Dia de Todos os Santos que as crianças saem de manhã bem cedo às ruas em pequenos grupos e pedem “Pão por Deus” de porta em porta.
É uma tradição das zonas mais rurais, semelhante ao “trick or treat” americano da noite de Halloween.
Porém, ao contrário deste, as crianças devem estar muito bem vestidas, levar um saquinho bonito para as ofertas e serem bem comportadas.
História do Pão por Deus
O dia de Pão por Deus era um dia onde antigamente se repartia pão cozido pelos pobres. As pessoas iam pedir Pão por Deus às portas para colmatar a pobreza.
A tradição está ligada ao costume de oferecer alimentos aos defuntos. Quem pedia à porta era encarado como a alma do morto a errar pelo mundo e a pedir. O Pão de Deus é assim uma oferta às almas que partiram.
Além de se abrirem as portas e de se oferecer o que estava à mesa, os pobres ainda podiam levar algo para comer. Em certos locais este dia é conhecido como o Dia dos Bolinhos, sendo que os padrinhos oferecem um bolo chamado de “santoro” aos seus afilhados.
Pedidos de Pão por Deus
Para chegarem à casa com bolos, bolachas, frutas, chocolates, frutos secos ou outros, as crianças devem dizer uma espécie de oração aos moradores das casas, como os seguintes exemplos:
“Pão por Deus,
Fiel de Deus,
Bolinho no saco,
Andai com Deus.”
“Ó tia, dá Pão-por-Deus?
Se o não tem Dê-lho Deus!”
"Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós
Para dar aos finados
Qu'estão mortos, enterrados
À porta daquela cruz
Truz! Truz! Truz!
A senhora que está lá dentro
Assentada num banquinho
Faz favor de s'alevantar
P´ra vir dar um tostãozinho."
Quando se recebe algo:
"Esta casa cheira à broa
Aqui mora gente boa.
Esta casa cheira a vinho
Aqui mora algum santinho."
Quando não se recebe nada:
"Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho
Esta casa cheira a unto
Aqui mora algum defunto."
in https://www.calendarr.com/portugal/dia-de-pao-por-deus/
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[c.7.nov.2020]
DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS
A comemoração do Dia dos Fiéis Defuntos acontece a 2 de novembro em Portugal e no resto do mundo.
A data também é conhecida como Dia dos Finados, Dia dos Mortos e Dia das Almas (conhecida como All Souls Day nos países de língua inglesa).
Celebra-se tradicionalmente pela Igreja um dia depois do Dia de Todos os Santos, 1 de novembro, mas recentemente tornou-se habitual comemorar os dois dias juntos, a 1 de novembro.
Tradição do Dia dos Mortos
A tradição deste dia remonta ao século V, quando a Igreja começou a dedicar um dia do ano para rezar pela alma de todos os falecidos, caídos no esquecimento, pelos quais ninguém rezava.
É um dia de celebração dos mortos, onde se realizam missas e se lembram os familiares e amigos que já partiram. Neste dia, que não é um feriado nacional, reza-se pelo perdão dos pecados das almas que deixaram o mundo.
Em certos países, como o México, o Dia dos Mortos é um grande acontecimento, apresentando festas aguerridas a lembrar o Carnaval e recebendo turistas de todo o mundo para as coloridas celebrações.
Oração pelos Fiéis Defuntos
Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, nós Vos pedimos por (nome do falecido), que chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz.
Que ele, tendo passado pela morte, participe do convívio de Vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência.
Que sua alma nada sofra, e Vos digneis ressuscitá-lo com os Vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados para que alcance junto a Vós a vida imortal no reino eterno.
Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém (Rezar Pai-Nosso e Ave-Maria.)
Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a Vossa luz! Amém!
in https://www.calendarr.com/portugal/dia-dos-fieis-defuntos/
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[c.7.nov.2020]
DIA DE SÃO MARTINHO - MAGUSTO
O Dia de São Martinho é celebrado anualmente a 11 de novembro.
Este dia é uma das celebrações que marcam o outono e a tradição exige celebrar-se a data com um magusto.
História de São Martinho
Martinho de Tours foi um militar, monge, bispo e santo católico, nascido a 316 e falecido a 397.
A lenda conta que certo dia, um soldado romano chamado Martinho estava a caminho da sua terra natal. O tempo estava muito frio e Martinho encontrou um mendigo que lhe pediu esmola. Martinho rasgou a sua capa em dois e deu uma metade ao mendigo. De repente o frio parou e o tempo aqueceu. Este acontecimento acredita-se que tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo.
A tradição do Dia de São Martinho é assar as castanhas e beber o vinho novo, produzido com a colheita do verão anterior.
Por norma, na véspera e no Dia de São Martinho o tempo melhora e o sol aparece, tal como sucedeu com São Martinho. Este acontecimento é conhecido como o Verão de São Martinho.
São Martinho tornou-se no padroeiro dos mendigos, alfaiates, peleteiros, soldados, cavaleiros, curtidores, restauradores e produtores de vinho.
Frases e Provérbios de São Martinho
Por S. Martinho semeia fava e o linho.
Se o inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
No dia de S. Martinho, castanhas, pão e vinho.
No dia de S. Martinho com duas castanhas se faz um magustinho.
Dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
Pelo S. Martinho, todo o mosto é bom vinho.
in https://www.calendarr.com/portugal/dia-de-sao-martinho/
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[c.nov.2018]
11 de Novembro - Dia de São Martinho.
E, já agora, sabe qual a relação entre São Martinho e a palavra «CAPELA»?
A palavra capela tem origem no vocábulo latino cappella, diminutivo de cappa, que significa capa, logo cappella seria uma capinha, uma capa pequena.
O vocábulo cappella terá aparecido pela primeira vez por volta do ano 660 para designar um pedaço da capa de S. Martinho.
Conta-se que, em 338, S. Martinho teria partido a sua capa ao meio para dar metade a um pobre.
Esse pedaço da capa de S. Martinho, uma capinha por já não ser a capa inteira, foi então guardado num relicário e conservado num oratório construído de propósito para aí poder ser visto e venerado.
A determinado momento o nome cappella começou a ser aplicado ao oratório onde estava o relicário.
O termo foi mais tarde alargado a outros relicários e passou a substituir a palavra oratório.
Já no século XIII, a palavra se aplicava a qualquer local consagrado ao culto religioso e, desde o século XV, passa a designar um «lugar separado na igreja e onde há um altar», alargando-se depois a todos os locais de culto que não tinham o estatuto de igrejas. Cf. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa de José Pedro Machado.
E, já agora, SABE QUAL a relação entre São Martinho e os dias de VERÃO que levam o seu nome?
A Festa litúrgica dá atenção ao próximo, para lá da tradição das castanhas e de se provar o vinho, durante o tradicional MAGUSTO, conforme o ditado: "No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho".
A Igreja Católica celebra a 11 de Novembro a festa litúrgica de São Martinho (316-397), bispo de Tours (França) e antigo militar, famoso pela atenção aos pobres, simbolizada na imagem da capa cortada ao meio, para abrigar um pedinte.
São Martinho nasceu no seio de uma família pagã na Panónia, actual Hungria, e foi orientado pelo pai para a carreira militar, mas ainda adolescente inscreveu-se entre os catecúmenos para se preparar para o Baptismo.
Tendo-se despedido do serviço militar, foi a Poitiers, na França, para junto de santo Hilário, bispo que o ordenou diácono e padre.
Martinho escolheu a vida monástica e deu origem, com alguns discípulos, ao mais antigo mosteiro conhecido na Europa, em Ligugé.
Cerca de dez anos mais tarde, os cristãos de Tours aclamaram-no como seu bispo, cargo que o santo ocupou até à sua morte.
Em Portugal, é célebre a expressão «verão de São Martinho», aplicada a três dias de sol e calor no meio do outono, tidos como recompensa ao então soldado romano por ter repartido o seu agasalho com um pobre.
A esta data associa-se também a celebração do Magusto, uma festa popular com a presença, um pouco por todo o país, de castanhas e água-pé.
“Quando era ainda jovem soldado [São Martinho], encontrou na estrada um pobre entorpecido e trémulo de frio. Pegou no seu manto e, cortando-o em dois com a espada, deu metade àquele homem.
Nessa noite apareceu-lhe Jesus em sonho, sorridente, envolvido naquele mesmo manto”, relatou Bento XVI, na catequese que dedicou a este santo, em 2007, apresentando-o como exemplo de “caridade fraterna”.
Cf. "São Martinho", no «site» oficial da 'Agência Ecclesia', disponível na «net».
in https://agencia.ecclesia.pt/portal/sao-martinho-igreja-recorda-um-dos-santos-mais-venerados-da-europa/
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[c.10.11.2020]
São Martinho: Igreja recorda um dos santos mais venerados da Europa
Nov 11, 2019 - 7:00
Festa litúrgica dá atenção ao próximo, para lá da tradição das castanhas
Lisboa, 11 nov 2019 (Ecclesia) – A Igreja Católica celebra hoje a festa litúrgica de São Martinho (316-397), bispo de Tours (França) e antigo militar, famoso pela atenção aos pobres, simbolizada na imagem da capa cortada ao meio, para abrigar um pedinte.
São Martinho nasceu no seio de uma família pagã na Panónia, atual Hungria, e foi orientado pelo pai para a carreira militar, mas ainda adolescente inscreveu-se entre os catecúmenos para se preparar para o Batismo.
Tendo-se despedido do serviço militar, foi a Poitiers, na França, para junto de santo Hilário, bispo que o ordenou diácono e padre.
Martinho escolheu a vida monástica e deu origem, com alguns discípulos, ao mais antigo mosteiro conhecido na Europa, em Ligugé.
Cerca de dez anos mais tarde, os cristãos de Tours aclamaram-no como seu bispo, cargo que o santo ocupou até à sua morte.
Em Portugal, é célebre a expressão «verão de São Martinho», aplicada a três dias de sol e calor no meio do outono, tidos como recompensa ao então soldado romano por ter repartido o seu agasalho com um pobre.
A esta data associa-se também a celebração do Magusto, uma festa popular com a presença, um pouco por todo o país, de castanhas e água-pé.
“Quando era ainda jovem soldado [São Martinho], encontrou na estrada um pobre entorpecido e trémulo de frio. Pegou no seu manto e, cortando-o em dois com a espada, deu metade àquele homem. Nessa noite apareceu-lhe Jesus em sonho, sorridente, envolvido naquele mesmo manto”, relatou Bento XVI, Papa emérito, na catequese que dedicou a este santo, em 2007, apresentando-o como exemplo de “caridade fraterna”.
OC
in https://agencia.ecclesia.pt/portal/sao-martinho-igreja-recorda-um-dos-santos-mais-venerados-da-europa/
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[c.10.11.2020]