TERRAS DE PENAGOYÃ:

Apesar de nos tempos de hoje não ser uma realidade correspondente ao que era no passado, defendo a sua promoção e estudo. Porque a nossa história deve ser estudada, preservada e publicitada.
SE NÃO DEFENDERMOS O QUE É NOSSO, QUEM É QUE O DEFENDE?
"

Por Monteiro de Queiroz, 2018

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D. Jorge da Annunciaçam - Ilustre Penaguiota

D. Jorge da Annunciaçam - Ilustre Penaguiota do Séc XVI - XVII

"D. JORGE DA ANNUNCIAÇAM, natural do Concelho de Penaguiaõ da Provincia Transmontana, filho de Nuno Pinto, e Maria Guedes. Recebeo o habito de Cónego Regrante de Santo Agostinho no Real Convento de Santa Cruz de Coimbra a 14 de Março de 1600. Dictadas as Sciencias Escholasticas aos seus domesticos, foy admittido ao numero dos Doutores Theologos pela Universidade de Coimbra no anno de 1621. Foy Reitor do Collegio de Coimbra no anno de 1627. Soube com tanta perfeiçaõ a lingua Latina, que mereceo a honorifica antonomacia de Cicero Portuguez. Falleceo a 30 de Março de 1634. Compoz Tractatus Theologicus, & Juridicus de Contractibus, fol. M. S. Conserva-se no Convento de S. Salvador de Grijó."

in
BIBLIOTHECA LUSITANA, Historica, Critica, e Chronologica, NA QUAL SE COMPREHENDE A NOTICIA dos Authores Portuguezes, e das Obras, que compozeraõ desde o tempo da promulgação da Ley da Graça até o tempo presente; por DIOGO BARBOSA MACHADO, Ulyssiponense, Abbade Reservatario da Paroquiai Igreja de Santo Adriaõ de Sever, e Académico do Numero da Academia Real. Tomo IV. Que Consta De Muitos Authores Novamente collocados na Bibliotheca, e de outros illustrados, e emendados, impressos nos tres Tomos precedentes. LISBOA, Na Officina Patriarcal de FRANCISCO LUIZ AMENO. M. DCC. LIX. Com as licenças necessarias., pág. 195 (publicado em 1759)

Obrigado nós, Manuel Vitorino de Queiroz

Os meus sinceros agradecimentos ao autor do blog "Manuel Vitorino de Queiroz"  (em manuelvitorinodequeiroz.blogspot.com). Só demos conta nesta data. Bem-haja!

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«terça-feira, 5 de abril de 2011

Os "de Queirós", In Genea Portugal, em www.sapo.pt

«Segundo refere o marquês de Abrantes, inscrevem os genealogistas as origens desta família num quadro de quase inexcedível grandeza e antiguidade, fazendo-a derivar de um lendário príncipe Constantino, aliado do Papa Estêvão III contra Desidério, Rei da Lombardia, e vencedor deste.

Na opinião do marquês de Abrantes, contudo, os "de Queirós" provêm dos antigos senhores da vila desta designação, nas Astúrias, que tiveram alguma preponderância social no nosso país no século XIV.

Terá sido no último quartel deste século que passou a Portugal Fernando Álvares de Queirós, que seguiu o partido do Rei D. Fernando I, o Formoso, contra Henrique III de Castela, aqui se casando com D. Elvira de Castro, com geração que continuou este nome no nosso país.»

In Genea Portugal, em www.sapo.pt

E uma vez mais os meus agradecimentos à fonte das fontes desta nota:;

Eduardo José Monteiro de Queiroz e aos demais autores dos fontes citadas no seu excelente site " De Queiroz Home Page " do qual, com a devida vénia e citação, reproduzirei informações relevantes sobre "...os de Queirós"

Publicada por Vitorino Queiroz à(s) 15:26»


in https://manuelvitorinodequeiroz.blogspot.com/2011/04/os-de-queiros-in-genea-portugal-em.html

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«Fontes e agradecimento

Fontes do antecedente comentário:

'Genea Portugal' em www.sapo.pt

'Heráldica de los Apelidos Asturianos', de Francisco Sarandeses, genealogista e heraldista espanhol

'Armorial Lusitano, Genealogia e Heráldica', Lisboa 1961, de Representações Zairol, Lda.

'Dicionário das Famílias Portuguesas', de D. Luiz de Lencastre e Távora, Marquês de Abrantes

'História de Portugal', Círculo de Leitores, I Volume, pág. 531

Com os meus renovados agradecimentos à fonte das fontes desta nota:;

Eduardo José Monteiro de Queiroz e aos demais autores dos fontes citadas no seu site " De Queiroz Home Page "

Publicada por Vitorino Queiroz à(s) 15:21»


in https://manuelvitorinodequeiroz.blogspot.com/2011/04/fontes-e-agradecimento.html

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«QUE SOMMES-NOUS? D'OU VENONS NOUS?...

O apelido de família 'de Queirós' deriva do apelido asturiano 'de Quirós'. Esta linhagem é uma das mais antigas das Astúrias, e tal era o seu realçe, que usavam nas fachadas brazonadas dos seus solares asturianos a divisa "despues de Diós la Casa de Quirós".

Segundo os genealogistas, esta linhagem provém do Príncipe Constantino, filho dos Imperadores de Constantinopla e de D. Galinda Bernardo, filha de D. Bernardo del Cárpio e de sua mulher D. Gosinda, neta paterna do conde D. Sancho Dias de Saldanha e de sua mulher a Infanta D. Ximena, filha do Rei D. Fruela I.

A utilização dos apelidos 'Bernaldo' e 'de Quirós', visto que foram frequentemente usados, confirma a ligação familiar a D. Galinda Bernardo, filha de D. Bernardo del Cárpio (ou D. Bernaldo del Cárpio).

O Príncipe Constantino socorreu o Papa Estêvão III vencendo o Rei Desidério, rei dos longobardos. Como agradecimento pelos seus feitos teve por mercê do referido pontífice "a apresentação in solidum da igreja da Vitória e quarenta benefícios no bispado de Oviedo", regalia que se manteve aos seus descendentes. O referido príncipe ainda serviu os reis de Leão D. Ramiro I e seu sucessor D. Ordonho I.

Segundo os genealogistas espanhóis, os descendentes de D. Garcia González, senhor de Quirós, seguiram o apelido de família 'Cienfuegos'. A origem deste apelido deu-se com o facto de D. Garcia González ter levado de vencida, apenas com cem homens de armas munidos de archotes, um exército de cem mil mouros que se encontravam nas terras de Quirós, bispado de Oviedo. Os mouros, pensando que era a vanguarda de um exército leonês, retiraram apressadamente despenhando-se pelas montanhas íngremes. D. Garcia ficou por esse facto conhecido pelo "de los cien fuegos" e o local do feito, onde foi erigida uma ermida, por "Cienfuegos", razão pela qual os seus descendentes seguiram esta última forma como apelido.

Gonçalo Bernardo de Quirós, segundo os genealogistas quarto neto por varonia do Príncipe Constantino e de sua mulher D. Galinda Bernardo, «sexto senhor da casa de Quirós nas Astúrias e de seus grandes estados, cavaleiro da Ordem da Banda, Conde de Santo Antolim, embaixador de D. Henrique II às cortes de Inglaterra no ano de 1373, libertador da cidade de Oviedo, que se encontrava sob o jugo do Conde de Valença, pelo que ficou seu governador, e teve precedência de voto nas Juntas Gerais.» Gonçalo Bernardo de Quirós casou com D. Maria de Nava, filha dos condes de Nava.

Gonçalo Bernardo de Quirós e D. Maria de Nava foram pais de Guterre Gonçalves de Quirós, «sétimo senhor da Casa e Solar de Quirós nas Astúrias e dos seus estados, Conde de Santo Antolim, muito estimado do Rei D. Henrique e alferes-mor do Rei D. João I, o qual trazia a bandeira real na batalha de Aljubarrota, a quem nessa ocasião cortaram os braços, conservando-a nos dentes até morrer, pelo que o mencionado soberano concedeu a regalia de ele e seus descendentes serem enterrados na capela real de Toledo e fez mercê de poderem apresentar o arcediago de Gondim na Sé de Oviedo. Recebeu-se com D. Sancha Queixada, filha dos senhores de Vila Garcia, Condes de Pena Flor, de quem houve geração.»

Guterre Gonçalves de Quirós teve por irmão consanguíneo, segundo os linhagistas, Fernando Álvares de Queirós, «fidalgo asturiense que, reinando em Portugal D. Fernando I, passou a este Reino. O mesmo soberano lhe fez mercê de uns pisões e azenhas no termo de Alcácer do Sal a 20 de Novembro de 1378, em diplomas o trata por seu conselheiro, além de outras mercês que lhe concedeu. O rei D. João I lhe deu os senhorios da Guarda e de Valhelhas.»

Fernando Álvares de Queirós ( ou Fernão Álvares de Queirós) casou-se com D. Elvira de Castro, filha de D. Álvaro de Castro e de D. Maria Ponce de Leão. Do casamento nasceram «João de Queirós, de Almendra, que morreu sem geração; Leonor Álvares de Queirós, que por morte de seu irmão teve as vilas de Valhelas e de Barrelas e casou com Vasco Fernandes de Gouveia, alcaide-mor de Castelo-Branco, senhor dos seus direitos reais, e de Valhelas, Almendra, Castelo Bom, Loriga, Alvoco da Serra, Verdelhos e Gouveia, com geração, parte da qual seguiu o apelido de Queirós e outra tomou o de Gouveia; e, conforme alguns autores, Maria de Queirós, que teve de seu casamento geração que seguiu os apelidos de Queirós e de Ramalho.»

O apelido Quirós tem origem geográfica.

Os meus agradecimentos ao Autor desta nota, Eduardo José Monteiro de Queiroz e aos demais autores dos fontes citadas no seu site " De Queiroz Home Page "

Publicada por Vitorino Queiroz à(s) 15:15»



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