TERRAS DE PENAGOYÃ:

Apesar de nos tempos de hoje não ser uma realidade correspondente ao que era no passado, defendo a sua promoção e estudo. Porque a nossa história deve ser estudada, preservada e publicitada.
SE NÃO DEFENDERMOS O QUE É NOSSO, QUEM É QUE O DEFENDE?
"

Por Monteiro de Queiroz, 2018

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Alcunhas de Família

Família
"de Oliveira da Costa - Monteiro" e "Feliciano de Queiroz"

Ouvi da minha mãe, Maria de Lourdes, conhecida por Lourdes do Pancho, que a família possuía as seguintes alcunhas:

- Panchos: Alcunha derivada do meu visavó Francisco Monteiro, o Pancho, da enorme família dos Monteiros de Santa Comba (de Penaguião), Douro. O Francisco terá dado origem à família dos Panchos derivado do seu nome Francisco. Assim se referiria a ele o seu pai, ou avô, ao chamá-lo de Pancho ou Panchito. Segundo www.en.wikipedia.org/wiki/Pancho, «Pancho is a male nickname for the given name Francisco or Francis, ...», ou seja, «Pancho é um apelido masculino para o nome dado Francisco ou Francis, ...»

- Cavalos do Seixo: Segundo a minha mãe, os Panchos descendiam de uma família que possuía cavalos usados nos transporte de farinha dos moínhos do rio Corgo até Santa Marta; sempre fiquei com a ideia de que seriam moleiros. Daí serem apelidados de Cavalos do Seixo, referindo-se tanto aos cavalos que possuíam assim como ao local onde residiriam: o Seixo. Um dos meus tios avós, Américo Monteiro, o Pelado, ou Américo Pancho, tio paterno e padrinho da minha mãe, chegou a possuir cavalos, tendo um deles caído numa vinha e morrido por se ter espetado num ferro. Dessa forma, pelo que me recordo, cheguei a comer carne de cavalo.

- Cidadões: Ainda segundo a minha mãe, a família dos Cidadões, de Santa Marta (de Penaguião), da qual fazemos parte através minha avó materna, Silvina de Oliveira, a Cidadõa, descende de Manoel da Costa, o Cidadão, de Medrões (de Penaguião), casado com Antónia de Oliveira, de Santa Marta (de Penaguião), meus bisavós maternos pela linha feminina. Manoel da Costa era uma pessoa com algum estatuto em Santa Marta por ser funcionário da Câmara Municipal do Peso da Régua e ser "bem apresentado": daí o epíteto de "O Cidadão", segundo a família. No entanto, após consulta dos assentos de baptismo da Paróquia de Medrões, ao qual voltarei mais tarde, já um antepassado seu de Medrões usava o epíteto "O Cidadão".

Já do meu pai, Alberto (Torrinhas), filho do Zé Torrinhas, soube a história dessa alcunha:

- Torrinhas: Alcunha derivada do facto de o meu avô paterno, José Feliciano de Queiroz, o Zé Torrinhas, ter trabalhado desde jovem na Casa Grande, em Santa Comba. Nessa casa existia lá um senhor que era, ao que me recordo, o feitor: o Sr José Torres. "José" do Sr Torres e "José" do meu avô originou que a este, por ser mais novo, o passassem a chamar de Zé Torrinhas.

por Eduardo José
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