TERRAS DE PENAGOYÃ:

Apesar de nos tempos de hoje não ser uma realidade correspondente ao que era no passado, defendo a sua promoção e estudo. Porque a nossa história deve ser estudada, preservada e publicitada.
SE NÃO DEFENDERMOS O QUE É NOSSO, QUEM É QUE O DEFENDE?
"

Por Monteiro de Queiroz, 2018

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PENA GUOYÃ


Entre o Marão e o Rio Corgo... Entre Panoias e o Rio Douro... Eis o Reino dos penaguiotas de todas as idades, sexos, latitudes, religiões, cores políticas, bolsas recheadas ou não...

«A explicação da origem do topónimo principal do concelho de Santa Marta de Penaguião está envolta numa lenda curiosa. Segundo a tradição, um cavaleiro francês chamado Guillon mandou queimar a capela de Santa Marta, após o qual a santa lhe apareceu ditando-lhe um castigo: que construísse uma vinha e tratasse dela. Assim o fez o conde, pelo que a localidade passou então a adoptar o nome de Santa Marta de Pena (castigo) Guillon.

Apesar do valor etnográfico da lenda, a origem do topónimo tem, no entanto uma outra interpretação; assim, trata-se de um topónimo composto, cujo primeiro elemento se refere a Santa Marta, hagiotopónimo ligado a uma devoção muito antiga (pré-nacional), e divulgada na Idade Média. Já antes da Nacionalidade o culto era dos mais antigos na Península, sobretudo no Norte. Santa Marta, símbolo do trabalho, é a santa protectora da Região Vinhateira do Douro.
Relativamente ao segundo elemento do topónimo "Penaguião", o seu primeiro termo, "pena", alude a uma fortificação roqueira, sendo que o segundo reflecte um nome pessoal de origem germânica no possessivo em -ani (Gogilani, de Gogila).

A ocupação do território que corresponde ao actual concelho de Santa Marta de Penaguião é bastante remota, como o atestam as várias fortificações castrejas e as referências toponímicas das suas freguesias e lugares. O território do actual concelho de Santa Marta de Penaguião corresponde sensivelmente a metade da "terra", julgado ou pequeno distrito medieval de Penaguião, pelo que é errado pensar-se que se trata da representação da dita terra no presente. A terra de Penaguião era mais vasta e as cumeadas bravias do Marão separavam-na da terra de Baião, embora o mais comum no primeiro tempo da monarquia tenha sido a reunião do governo superior de ambas nas mãos do mesmo rico-homem, "tenens Bayam et Penagoyam", em regra saído da estirpe dos "de Baião". O próprio castelo de Penaguião (defensáculo com possível origem castreja) nem mesmo ficava localizada nos limites do actual concelho, mas sim no acual concelho de Peso da Régua. O defensáculo mais central das populações do território que compõe o actual concelho de Santa Marta de Penaguião, nas épocas ante-históricas e proto-históricas, considerar-se-á aquele a que se refere o topónimo Crestelo (na freguesia de Fontes) decerto na origem de um pequeno castro. Em meados do século XII, algumas das freguesias do actual concelho já se encontravam formadas, como é o caso de Fontes, Lobrigos (S. João Baptista), Cumeeira, Louredo e Medrões. Em meados do século XIII a igreja de Santa Maria de Louredo era do padroado de Paio Soares e de vilãos herdadores; o da de S. João de Lobrigos era de cavaleiros fidalgos (metade pertenceu à coroa até D. Sancho I que a deu a um nobre); a de Santiago de Fontes pertencia a fidalgos; a de S. Salvador de Medrões era de fidalgos e do Mosteiro de Travanca e a de S. Miguel de Lobrigos era de filhos de algo. Em 1202 D. Sancho I concedeu foral a Santa Marta de Penaguião, foral esse que veio a ser confirmado por D. Manuel I, a 15 de Dezembro de 1519. O território que forma o actual concelho estava então integrado na "terra", julgado ou distrito medieval de Penaguião. Apesar de alguns documentos referirem a vida municipal de Santa Marta de Penaguião, foi sem dúvida a criação da Região Demarcada do Douro, em 1756, que mais contribuiu para o desenvolvimento deste concelho. O concelho de Santa Marta de Penaguião foi extinto a 26 de Setembro de 1895 e restaurado a 13 de Janeiro de 1898, tendo, durante a extinção, pertencido ao concelho de Vila Real as freguesias de Fornelos e Louredo e as restantes ao de Peso da Régua.»

in www.portugal.veraki.pt | (Consulta em) 2011

(c) 2008 a 2018 *Eddo Ciro

e deixem-se de tretas...

imagem da net

caros amigos...

por favor!… 
peço-vos encarecidamente que me respeitem…
que me deixem espaço suficiente para me sentir seguro…
que não invadam o meu reino…
nem ousem tentar adivinhar a minha vida!

muito menos tentar entrar dentre dela sem que eu o consinta...

por favor!…
não me persigam constantemente…
não tentem de maneira nenhuma impor-se na minha vida…
muito menos pensarem que sou vossa propriedade…
ou que vos devo atenção permanente e doentia!

muito menos interpretar a minha simpatia para além disso…
e consoante o interesse de cada um de vocês!

o meu sorriso e a minha simpatia valem apenas isso e só isso!
por favor!… 

deixem-me ter o meu próprio espaço! e respeitem-me...

Grito de Socorro, por ORN 2010

ORLANDO RUS NUZA
20 DE NOVEMBRO DE 2010

Quirós

"QUIRÓS

Transcribimos ahora el texto de la enciclopedia de García Carraffa.

Quirós (o Bernardo de Quirós, o Bernaldo de Quirós)

Envuelto en fábulas y mitos aparece el origen de este apellido en muchas obras antiguas y modernas, así como el hecho que dio motivo a su denominación. También hay en ellas ostensibles falsedades, anacronismos y contradicciones en lo que atañe al tronco del linaje y a sus primitivas generaciones.

Sorprende la facilidad con que aceptaron tamaños errores estudiosos genealogistas, y la ingenuidad con que la fábula fue acogida hasta en el propio blasón de una familia tan ilustre como la de Quirós, que no precisa recurrir al mito en apoyo de su muy antigua y bien probada nobleza.

No como fábula o leyenda, sino como suceso histórico con­firmado, se ha escrito repetidamente que el linaje de Quirós tiene su origen en Constantino (hijo del Emperador de Cons­tantinopla del mismo nombre), quien con un poderoso ejército defendió al Pontífice Estéfano I de la opresión que le tenía Desiderio, y derrotó a los longobardos, siendo tal la gratitud de dicho Papa al recobrar su lilertad, que hízole exclamar que se la debía “después de Dios a Constantino”. Hasta aquí no vamos mal, aunque esa versión no explica por qué la frase del Pontífice se convirtió después en el lema heráldico de la casa de Quirós.

Pero otra versión viene a explicarlo con notoria ligereza, asegurándonos que a donde acudió Constantino con su gente fué a España, para ayudar al Rey don Ramiro I en las guerras con los moros de Toledo y Zaragoza, y que encontrándose en una batalla, que se libró en el año 846, muy cerca del Monarca y viéndole caer del caballo, le gritó en su idioma griego : “Is quirós, Is quirós”, que quiere decir “tente fuerte, tente fuerte”, mientras acudía a levantarlo, cediéndole presto su propio caballo y armas y salvándole así de la muerte. Un día más tarde, recorriendo el campo agareno Constantino y el Rey, refirió éste el suceso a quienes les acompañaban, confesando “deber a Constantino la vida después de Dios, por lo que aquél comenzó a llamarse Constantino Quirós». Del dicho, tomó prin­cipio el mote: “Después de Dios a Quirós”, elevado luego por la hipérbole al lema heráldico familiar: “Después de Dios, la Casa de Quirós».

No es necesario contribuir con apostillas al descrédito de esas versiones, ya que su fiel trascripción lo propicia y des­cubre. La segunda agrega que el repetido Constantino casó con Doña Galinda Bernardo, hija del célebre Bernardo de Carpio (en pugna con los datos de graves historiadores que nos presentan a esa señora, setenta años despuúes, casada con Ximeno Vela, Ricohombre de don Ordoño II) , haciendo derivar de ese matri­monio una sucesión que difiere por completo de la que presti­giosos genealogistas recogen como la más probable de los primeros ascendientes de los Quirós.

Para que el lector aprecie estas diferencias, y también para la mayor claridad de este trabajo, exponemos a continuación ambas sucesiones. Después referiremos la genealogía continuada de la de la rama troncal de la casa de Quirós a partir del momento en que aparece fundada sobre datos históricos de mayor garan­tía, aunque incompletos y a veces equivocados y contradictorios.

Queremos también manifestar que a todos los miembros de este linaje que figuran en las siguientes filiaciones, los apellida­mos Bernardo de Quirós, y no Bernaldo dc Quirós, porque en antiguos instrumentos, Crónicas, Historias y Nobiliarios apare­cen apellidados «Bernardo» y pasaron varios siglos hasta con­vertirse y generalizarse el «Bernardo» en “Bernaldo”, en las aludidas fuentes informativas y en el uso familiar, formando apellido compuesto con el de Quirós. En tiempos más moder­nos predomina ya la forma de Bernaldo sobre la de Bernardo en obras y documentos. Y en el avance de los años acabó por imponerse totalmente la de Bernaldo.

Agora transcrever o texto da enciclopédia Carraffa Garcia.

Quirós (ou Bernardo de Quirós, e Bernaldo de Quiros)

Envolto em fábulas e mitos aparece a origem deste nome em muitas obras antigas e modernas, bem como o fato que deu origem ao seu nome. Há também falsidades flagrante neles, anacronismos e contradições em relação ao tronco de sua linhagem primitiva e gerações. É surpreendente a facilidade com que aceitam tais erros estudos genealógicos, ea ingenuidade com que o conto foi recebido até a crista muito de uma família tão ilustre como a de Quiros, que não precisa de recorrer ao mito em apoio da sua antiga e comprovada nobreza. Não como uma fábula ou lenda, mas como um evento histórico confirmado, tem repetidamente escrito que a linhagem de Quirós hastes Constantine (filho do Imperador de Constantinopla o mesmo nome), que com um poderoso exército defendeu o Papa Stephanus I da opressão ele tinha Desiderio, e derrotou os lombardos, sendo essa gratidão do Papa para recuperar lilertad, que o fez exclamar que era "depois de Deus Constantine". Até agora, não são ruins, embora essa versão não explica por que a frase do Papa mais tarde se tornou o lema heráldico da casa de Quiros. Mas outra versão vem de explicar com leveza notável, certificando-se que o seu povo veio Constantino foi para a Espanha para ajudar o rei Dom Ramiro I nas guerras com os mouros de Toledo e Zaragoza, e estar em uma batalha que lutou no ano 846, perto da Monarch e viu-o cair de seu cavalo, ele gritou em grego: "É Quiros Quiros Is", que significa "tenda forte, ficar forte", enquanto ele foi para buscá-lo, rendendo emprestou sua próprio cavalo e armas e, assim, salvá-lo da morte. Um dia depois, atravessando o campo e o Rei Constantino hagrita, disse que este evento que os acompanhava, confessando ", devido à vida de Constantino, depois de Deus, então ele começou a chamar Constantino Quirós". A partir daí, ele tomou primeiro o lema: "Depois de Deus Quiros" alto, então a hipérbole familiar lema heráldico: ". Depois de Deus, a Casa de Quirós" Você não precisa de ajuda com notas de desacreditar essas versões, uma vez que incentiva a transcrição fiel e descobrir. A segunda diz que repetiu Galinda Constantino casou com D. Bernard, filha de Bernardo Carpio famoso (em conflito com os dados de historiadores sérios que temos esta mulher, setenta anos despuúes casado com Ximeno Vela, nobre Don Ordoño II) , derivando de que o casamento de uma seqüência que difere totalmente do renomado genealogistas que coletam o mais provável dos primeiros antepassados ​​do Quiros. Para o leitor a apreciar essas diferenças, e também para a clareza deste trabalho, ambas as seqüências apresentadas a seguir. Depois continua a se referir a genealogia da casa do ramo Quirós tronco a partir do momento em que aparece com base em dados históricos para maior garantia, mas errada e incompleta e por vezes contraditórias. Nós também queremos afirmar que todos os membros desta linhagem contidas no afiliações seguinte, o Bernardo de Quirós sobrenome, e dc Bernaldo Quirós, porque em instrumentos antigos, Crônicas, Histórias e Nobreza são apelido "Bernard" e passou vários séculos até desenvolver e generalizar o "Bernardo" em "Bernaldo" no fontes de notícias mencionados e uso da família, formando o sobrenome composto de Quiros. Em tempos mais modernos e como prevalente em obras Bernardo Bernaldo e documentos. E nos anos avançando eventualmente completamente de Bernaldo imposta."

http://www.misapellidos.com/ver_datos.phtml?cod=15643

[3.set.2011]

O acto eleitoral o não se trata de uma decisão racional mas sim emocional! Perante as dificuldades que se apresentam aos executivos e correspondentes insucessos ou decisões impopulares, independentemente da área política que se encontra no poder, o eleitorado culpa e pune, num acto emocional, quem acha culpado desses insucessos e decisões.

Eduardo de Queiroz
Carvalhos, 8 de Junho de 2011

PROBLEMAS POR RESOLVER!...

Há quem desfrute de “problemas por resolver comigo”, alguns “deles” com mais de 20 anos! Aconselho a que os resolvam rapidamente… sob pena de ficarem “engasgados” para toda a vida! Esses problemas já começam a ser crónicos, denunciadores de uma qualquer patologia intelectual!

Eduardo deQueiroz
Vila Nova de Gaia, Carvalhos, 26 de Maio de 2011

OS DIREITOS À INDIGNAÇÃO E DE RESISTÊNCIA

O que muito boa gente com responsabilidade e poder neste país desconhece

Num passado ainda recente, uma figura ilustre deste país introduziu no universo da nossa cidadania colectiva o Direito à Indignação.

A nossa Lei fundamental estabelece no seu art.º 21.º o Direito de Resistência, onde «todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.»

Outra figura ilustre, nossa contemporânea, incentivou-nos recentemente a um "sobressalto cívico" que nos “faça despertar”.

Muito boa gente, com responsabilidade e poder neste país, possui habitualmente posturas reveladoras de um constante “abuso de poder” que me fazem pensar correntemente nos meus direitos à Indignação e de Resistência.

Os direitos à Indignação e de Resistência são direitos invioláveis de cada cidadão, o qual, numa postura de cidadania e de não aceitação de qualquer “abuso de poder”, poderá fazer uso.

E não se admirem, os que “abusam do poder”, se alguém passar a fazer uso dos mesmos.

Arcozelo, 13 de Maio de 2011
Eduardo José Monteiro de Queiroz

Ver ainda http://www.facebook.com/media/set/?set=a.1823958005768.2095017.1444786860

INDIGNAÇÃO

in.dig.na.ção, português, substantivo feminino
- sentimento de cólera ou de desprezo excitado por uma afronta, uma acção vergonhosa, uma injustiça frisante, etc
* numa democracia, o direito à indignação é sagrado

in http://pt.wiktionary.org/wiki/indigna%C3%A7%C3%A3o

RESISTÊNCIA

O Direito de resistência é o direito que qualquer pessoa tem de resistir ou insurgir contra qualquer factor que ameace sua sobrevivência ou que represente uma violência a valores éticos ou morais humanistas. O direito de resistência sempre esteve presente na história da humanidade, uma vez que surge como forma de defesa natural contra qualquer forma de opressão ao indivíduo ou a uma colectividade de pessoas.

in http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_de_resist%C3%AAncia

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OS DIREITOS À INDIGNAÇÃO E DE RESISTÊNCIA

O que muito boa gente com responsabilidade e poder neste país desconhece

Num passado ainda recente, uma figura ilustre deste país introduziu no universo da nossa cidadania colectiva o Direito à Indignação.

A nossa Lei fundamental estabelece no seu art.º 21.º o Direito de Resistência, onde «todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.»

Outra figura ilustre, nossa contemporânea, incentivou-nos recentemente a um "sobressalto cívico" que nos “faça despertar”.

Muito boa gente, com responsabilidade e poder neste país, possui habitualmente posturas reveladoras de um constante “abuso de poder” que me fazem pensar correntemente nos meus direitos à Indignação e de Resistência.

Os direitos à Indignação e de Resistência são direitos invioláveis de cada cidadão, o qual, numa postura de cidadania e de não aceitação de qualquer “abuso de poder”, poderá fazer uso.

E não se admirem, os que “abusam do poder”, se alguém passar a fazer uso dos mesmos.

Arcozelo, 13 de Maio de 2011
Eduardo José Monteiro de Queiroz

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INDIGNAÇÃO

in.dig.na.ção, português, substantivo feminino

- sentimento de cólera ou de desprezo excitado por uma afronta, uma acção vergonhosa, uma injustiça frisante, etc
* numa democracia, o direito à indignação é sagrado

in http://pt.wiktionary.org/wiki/indigna%C3%A7%C3%A3o

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RESISTÊNCIA

O Direito de resistência é o direito que qualquer pessoa tem de resistir ou insurgir contra qualquer factor que ameace sua sobrevivência ou que represente uma violência a valores éticos ou morais humanistas. O direito de resistência sempre esteve presente na história da humanidade, uma vez que surge como forma de defesa natural contra qualquer forma de opressão ao indivíduo ou a uma colectividade de pessoas.

in http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_de_resist%C3%AAncia

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DIREITO DE RESISTÊNCIA, ABUSO DE PODER, IGNORÂNCIA SOBRE DIREITOS CONSTITUCIONAIS.

O Código Civil (artigo 6º) fixa um princípio geral de Direito: “a ignorância ou má interpretação da Lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas”.

A recente ferocidade inspectiva (ASAE, DGV, Finanças, etc) tem levado à instalação de um Estado de terror sobre as pessoas, tendo tais entidades (“Autoridades” como gostam de ser chamadas) procurado abrigo naquele princípio jurídico, fazendo dele uso abusivo e inaceitável.

E se os cidadãos exigissem ferozmente igual cumprimento da Lei aos agentes inspectivos, vulgo, autoridades?

Os governantes têm afirmado que os cidadãos estão “confiantes”. Inqualificável: confundem confiança com medo. Maquiavel fazia – com a diferença de ser inteligente – o mesmo…

Quero aqui lembrar, para exigir na medida em que se recebe, duas ferramentas jurídicas: o direito (constitucional) de resistência e o crime de abuso de poder.

O primeiro resulta do art.º 21 da Constituição: “todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias, e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública”. Curioso é quando a ordem provem precisamente de autoridade pública, o que não anula – antes reforça – o direito de resistência.

Os direitos, liberdades e garantias, constitucionalmente previstos, são imediatamente aplicáveis e vinculam as entidades públicas e privadas (art.º 18º CRP).

Não raras vezes os agentes de entidades públicas actuam com manifesto abuso. Não há desculpas: a Lei, como o Sol, é para todos (convém também lembrar o art.º 22 CRP: Responsabilidade do Estado e Entidades Públicas).

Dispõe, por outro lado, o Art.º 382 (Abuso de poder) do Código Penal “O funcionário que, fora dos casos previstos nos artigos anteriores, abusar de poderes ou violar deveres inerentes às suas funções, com intenção de obter, para si ou para terceiro, benefício ilegítimo ou causar prejuízo a outra pessoa, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal”.

Ora, a intenção de causar prejuízo é pouco discutível… a questão do “abuso de poderes” ou “violação de deveres inerentes às suas funções” parece ser também comum.

Então: por que não resistir e, sendo caso, apresentar SEMPRE queixa-crime contra estes agentes de “autoridade” quando abusam da mesma?

* Advogado

Pedro Hilário *
00:06 quarta-feira, 30 janeiro 2008

in http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=80701

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2011, Monteiro deQueiroz
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"FRUTA"... & PREFERÊNCIAS...

Não gostaram da fruta!

Quis-lhes presentear kiwi, pitanga, manga, maracujá, múcua, sape sape, carambola, maboque, caju, anona, goiaba, tambarindo, entre outros frutos exóticos!

Não quiseram!

Não gostaram da fruta que lhes quis dar!

Sempre "preferiram" foi “banana”…

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[*** Claro é que este álbum é dirigido a certos “destinatários”. Porventura , o "envelope de correio" nem vai chegar ao "destino". Paciência!... ***]

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Ponte Pedonal da Régua

PARA USO PEDONAL E DE BICICLETAS
Requalificação de ponte na Régua custa 1,6 milhões de euros
LUSA 3 de março de 2011, 12:54

A requalificação da desactivada ponte metálica sobre o Douro, na Régua, começou esta semana e, ao longo de nove meses, serão gastos 1,6 milhões de euros na recuperação desta estrutura para uso pedonal e de bicicletas.

O presidente da Câmara Municipal da Régua, Nuno Gonçalves, disse hoje que a ponte, construída em 1872, vai ser recuperada nos moldes originais.

A obra junta a Estradas de Portugal (EP) e a autarquia e insere-se no "Frente Douro", um projecto do município que quer melhorar a relação da cidade com o rio e atrair investimento. O custo do "Frente Douro" vai ascender aos dez milhões de euros, verba elegível no âmbito de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional, e junta vários parceiros públicos e privados.

A ponte metálica está, segundo o presidente daquela autarquia, "em grande degradação" e, por isso, "é uma nódoa" na cidade da Régua. O objectivo da intervenção é tornar este património num "atractivo turístico" e num "ex-líbris". "As pontes são uma marca da cidade", sublinhou.

Nuno Gonçalves reconheceu ter tido "sérias preocupações" quanto à concretização da obra por causa dos "problemas económicos" que o país está a atravessar. "Mas depois de conversarmos com a EP ainda bem que se resolveu avançar com a obra", salientou.

As pontes da Régua

A ponte metálica foi construída para servir o tráfego rodoviário. Mesmo ao lado foi entretanto construída uma outra ponte por onde deveria passar o comboio que ligaria a Régua a Lamego. Só que o caminho-de-ferro nunca chegou a ser construído e a ponte ferroviária passou a rodoviária e a metálica foi desactivada.

Nuno Gonçalves referiu ainda que já foi adjudicada a reabilitação da Estrada Nacional 108 (EN108) e incide na intervenção ao longo dos três quilómetros de frente ribeirinha. Esta obra vai custar 4,5 milhões de euros e implica a construção de duas rotundas, novos passeiros, pavimento, lugares de estacionamento, mobiliário urbano, iluminação e arborização. "A EN108 afirma-se como a espinha dorsal da relação da cidade com o rio, que é a base de todo este projecto", afirmou Nuno Gonçalves.

O "Frente Douro" inclui ainda a reabilitação do cais comercial da estação, um edifício em madeira classificado, que vai ser transformado num espaço de venda de vinhos, produtos artesanais e restauração. Esta obra, que deverá ficar a cargo da Refer, vai custar 1,1 milhões de euros e vai funcionar em articulação com a estação de caminho-de-ferro.

Depois caberá à delegação da Régua do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos transformar as plataformas amovíveis do cais fluvial, que, segundo o autarca, sofrem grandes danos aquando das subidas das águas do Douro no Inverno, em cais rígidos.

"Pretendemos que o 'Frente Douro' se constitua como uma âncora para o desenvolvimento da cidade na sua relação com o rio, para a melhoria da qualidade do espaço urbano e para nos tornarmos atractivos e competitivos na captação de novos investimentos", afirmou Nuno Gonçalves.

www.publico.pt/2011/03/03/local/noticia/requalificacao-de-ponte-na-regua-custa-16-milhoes-de-euros-1483088, Consulta em 16set2017

CASA DO DOURO: As razões da perseguição política

(Toda a máquina que Sócrates montou na região, tem como finalidade atingir dois objectivos: a apropriação integral do Douro vinícola pelas grandes empresas Comerciais, e a transformação de parte do Douro e da região transmontana num pólo de aproveitamento hidroeléctrico repartido entre a EDP e a IBERDROLA.
Por isso, a Casa do Douro tem que ser destruída porque é um empecilho a esta estratégia neo-liberalizante do Governo para a região)

Há quem ande toda a vida a penar por um pecadilho que em tempos cometeu. No que toca à Casa do Douro, ela foi condenada à morte por um “crime” de enésimo grau, “crime” esse cuja condenação nunca poderia ir além de uma pena suspensa, da mesma forma que esse “crime” é anualmente perdoado à grande maioria das empresas públicas e demais organismos dependentes do Estado.

Em tempos que já lá vão, a Casa do Douro fez um mau negócio, ou melhor, fez um negócio talvez mal estudado e da qual se saiu mal. Agarrando-se a esse facto e aproveitando a fragilidade que as consequências de tal acto provocaram no equilíbrio financeiro da CD, o poder político resolveu acabar com ela.

Porquê?

É certo e sabido que o poder político sempre se deu bem com o poder económico. Princípio velho como o mundo e que as democracias do sul da Europa ainda não conseguiram por cobro. É verdade que a CD sempre foi vista com maus olhos por quem detém o capital na região. E quem o detém, não é pequeno nem o médio produtor. As grandes empresas comerciais sedeadas no Porto, que são também proprietárias de grandes quintas na região, essas sim, têm o dinheiro. Mas foi sempre entendimento do Poder que o equilíbrio de um sector agrícola tão específico como o duriense, dependia forçosamente de um entendimento entre as partes: quem produzia e quem comercializava.

Uma ruptura por esmagamento da mais fraca pela mais poderosa seria desastrosa. Até Salazar entendeu isto muito bem. Por isso, durante décadas, o interprofissionalismo vingou, e a lei obrigou a que ambas as partes se sentam à mesa e concertassem preços, datas, formas de pagamento, quotas. Porque só isto garantia a subsistência da produção perante as vicissitudes de uma actividade tão incerta como é a agrícola, da mesma forma que assegurava a existência de matéria-prima para que o comércio pudesse trabalhar sem sobressaltos das falhas de produção. O baluarte deste equilíbrio e pilar do sistema, era a Casa do Douro, instituição forte que representava cerca de 40 mil pequenos e médios produtores que, sozinhos, seriam facilmente devorados pela máquina trituradora do Comércio, mas juntos naquela Casa garantiam uma unidade sólida.

Até que, de repente, os novos “boys” da Economia, os deuses do neo-liberalismo, resolveram aplicar a tudo estes princípios selvagens do mercado. Assim mesmo, a torto e a direito, como se vinho fosse água, como se pedra fosse madeira, como se o dinheiro fosse o princípio e o fim de todo o capitalismo. Erro crasso pelo qual estamos todos a pagar. Porque, no capitalismo moderno (não liberal) o dinheiro é um meio e não um fim. É um meio de investimento, de criação de riqueza, de trabalho e de bem-estar. O dinheiro não é para se acumular em Bancos para que os seus titulares sejam capa da revista Forbes.

O certo é que, desde aquele pecadilho, a Casa do Douro tem vindo a ser sucessivamente perseguida pelos diversos Governos. Mas nunca nenhum foi tão longe como este, de José Sócrates. Para além de lhe criar um colete de forças a todas as propostas que a CD apresentou como forma de pagar a dívida do pecadilho, roubou-lhe o cadastro, retirou-lhe competências ancestrais sem reparação, e deixou o Comércio à rédea solta de tal forma que hoje em dia o lavrador, de bolsos vazios e com dívidas, é obrigado a vender a produção a qualquer preço, a hipotecar terras, a vendê-las às grandes quintas, numa situação desesperada de luta contra a ruína.

E foi assim que, anos e anos de equilíbrio num sector agrícola que eram os olhos da agricultura nacional, se estão a transformar num dos maiores descalabros económicos. E isto depois de Sócrates estar farto de saber que o Douro era a única região agrícola do país que dava lucro ao Estado, e isto depois de Sócrates dizer que era preciso apostar na exportação. Aqui, no Douro, onde a exportação sempre foi um motor importante da nossa Economia.

No fundo, trata-se de uma estratégia concertada que passa pelo enfraquecimento produtivo e que assenta na abertura do caminho para a apropriação fácil, não só do Douro, mas também de Trás-os-Montes.

Toda a máquina que Sócrates montou na região, tem como finalidade atingir dois objectivos: a apropriação integral do Douro pelas grandes empresas Comerciais, e a transformação de parte do Douro e da região transmontana num pólo de aproveitamento hidroeléctrico repartido entre a EDP e a IBERDROLA.

E, nesta estratégia, vale tudo, desde criar-se uma falsa perspectiva, tipo manobra de diversão, sobre um pretenso Douro turístico de grande escala, que nunca existirá, até à criação de uma estrutura de Missão cuja missão, até hoje, tem sido a de apaziguar as autarquias e mantê-las diplomaticamente sem grandes protestos perante o esvaziamento cirúrgico e sucessivo que vai concretizando na saúde, na educação, na assistência social, na Justiça, etc., etc. Porque, quanto ao resto, os durienses aceitam o que virá. São pacíficos, por dá cá aquela palha matam este mundo e o outro, mas no fundo, nem ao mosquito que lhes ferra a pele são capazes de pôr fim.

O poder político sabe com quem lida, e depois, não é o pequeno nem o médio lavrador que deixa ficar o cheque na sede do partido para a campanha eleitoral, nem é o pequeno nem o médio lavrador que tem negócios de milhões em cujas franjas se possam albergar as ambições de uma classe política interesseira.

A Casa do Douro tem que ser destruída porque é um empecilho à estratégia neo-liberalizante do Governo para a região. Porque, como já alguém disse, estes socialistas acabam com direitos que nem o fascista Salazar algum dia se atreveu a mexer.

Pensem: o Algarve está entregue, o litoral mais que negociado, o Alentejo é um deserto árido, as Beiras inóspitas. Que sobra?

Douro e Trás-os-Montes.

Aqui há espaço para se construírem barragens até ao gargalo, espaço para que as grandes quintas se alarguem e espaço para que terrenos agrícolas sejam aproveitados para outros fins.

No meio deste projecto há um empecilho: 40 mil vinicultores. Quem os une? A Casa do Douro. O que acontece se a Casa do Douro acabar? Os 40 mil desagregam-se. E depois? Ficam à mercê dos lobos que, como se sabe, não atacam uma manada inteira, mas esperam que ela se disperse.

Mas eu sei que, quando Sócrates cá vier pela centésima vez, inaugurar o reinício das obras na A4, vai negar isto tudo.

Por Francisco Gouveia, Eng.º
gouveiafrancisco@hotmail.com

Fonte: http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=344&id=22987&idSeccao=3913&Action=noticia

Edição de 18-02-2011

Com o passar do tempo...

"Com o passar do tempo, a História encarrega-se de acomodar os acontecimentos no seu merecido lugar atribuindo-lhes a importância que realmente têm e não a que os homens seus contemporâneos lhes outorgaram há data dos mesmos."

Monteiro deQueiroz
10 de Janeiro de 2011
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Estratégia de conveniência




A CONVENIÊNCIA:

"Enquanto uma grande maioria segue a estratégia da conveniência de momento, uma pequena minoria segue a missão do dever.
Enquanto para os primeiros o que os dirige é o sentimento de ser ou não conveniente, para os segundos dirigi-os o sensato sentido do dever e de justiça.
Enquanto para os segundos o que os preocupa é o interesse da comunidade onde se inserem, para os primeiros, o que lhes importa são os seus mesquinhos interesses!
"
Monteiro deQueiroz
11 de Janeiro de 2011
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estratégia da conveniência

Enquanto uma grande maioria segue a estratégia da conveniência de momento, uma pequena minoria segue a missão do dever.
Enquanto para os primeiros o que os dirige é o sentimento de ser ou não conveniente, para os segundos dirigi-os o sensato sentido do dever e de justiça.
Enquanto para os segundos o que os preocupa é o interesse da comunidade onde se inserem, para os primeiros, o que lhes importa são os seus mesquinhos interesses!

Monteiro deQueiroz
11 de Janeiro de 2011
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